Antes restritos a carros de luxo, os bancos de couro estão disponíveis até em modelos compactos – e ajudam a deixar a cabine com um ar mais elegante e sofisticado. Mas esse material necessita de cuidados específicos para ficar limpo e bonito e não se deteriorar.
Restos de comida e bebida derramados na cabine e até gotas de suor podem ficar incrustados nos poros do couro. Até a poeira pode ser nociva.
Além disso, a incidência de raios solares e o uso excessivo de ar-condicionado na cabine expõem o couro ao ressecamento, o que abre seus poros, deixando-os ainda mais expostos à penetração de resíduos.
Por essa razão, a limpeza deve ser completada com uma hidratação, que faz com que os poros se inchem, bloqueando a entrada de sujeira.
Há oficinas especializadas na conservação dos bancos de couro, mas alguns cuidados também podem ser tomados em casa.
Em caso de sujeira realmente superficial, um simples pano umidificado com água dá conta do recado. Mas, para que esse processo seja suficiente, é preciso passar o pano pelo menos uma vez por semana, o que poucos têm tempo e disposição para fazer.
Com seis meses de maus tratos, o couro do revestimento do carro já começa a apresentar as primeiras manchas – que contribuem, inclusive, para a desvalorização do veículo.
– O couro sintético tem manutenção idêntica à do natural. Mas ele leva vantagem por reter menos sujeira (portanto, os efeitos da limpeza duram mais tempo).
– O couro mais claro mostra mais a sujeira que o escuro, especialmente a impregnação de gordura.
– O couro com menos brilho suja com mais facilidade. Já o envernizado sofre mais com o ressecamento.
O silicone automotivo pode até ser útil para proteger certas peças de plástico do carro contra ressecamento. Mas nada de usá-lo para hidratar os bancos de couro: o efeito pode ser desastroso.
Fonte: https://jornaldocarro.estadao.com.br/